quinta-feira, 1 de abril de 2021 14:41
Em janeiro deste ano, o Laboratório de Implantação Iônica (LII) (UFRGS), que faz parte da rede do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies, tornou-se um laboratório multiusuário da FINEP.
Conversamos com o Prof Pedro Grande (UFRGS), coordenador geral do LII e membro do comitê gestor do Instituto, sobre o impacto desta novidade:
O que muda para o LII?
1) Segurança na manutenção da nossa infraestrutra por um período de 4-5 anos.
2) A aquisição de um equipamento de espectroscopia de massa bidimensional que permitirá analisar substâncias orgânicas e obter mapas 2D, com resolução micrométrica.
E o que muda para a comunidade interessada em usar os equipamentos do lab?
A capacidade de análise elementar que já temos será estendida para análises de moléculas de baixo peso molecular.
Quem pode solicitar uso da estrutura multiusuária?
Qualquer pesquisador doutor que tenha o projeto de pesquisa aprovado no site do laboratório: https://www.ufrgs.br/lii/.
Como solicitar o uso da infraestrutura?
O projeto tem que ser submetido no site https://www.ufrgs.br/lii/. Existem instruções na wiki do laboratório e
em https://www.ufrgs.br/lii/docs/tutorial_implantador.pdf
Como funciona o uso da estrutura multiusuária? Tem um técnico que faz as medidas ou o interessado deve fazê-las pessoalmente?
Depende da complexidade da medida. O melhor é entrar em contato com um dos pesquisadores do laboratório listados na wiki do laboratório.
A estrutura está aberta na pandemia?
Não, está fechada.
O uso da estrutura é pago?
Não é pago, se houver colaboração com algum dos pesquisadores do laboratório. Outros casos são analisados a parte, dependendo do número de medidas e complexidade das análises.
O que a estrutura multiusuária do LII tem a oferecer para a comunidade de ciência e engenharia de superfícies?
1) Quantificação de elementos próximos a superfície do material. Estequiometria.
2) Quantificação da massa de moléculas aderidas a superfície do material.
3) Distribuição de elementos dentro do material.
4) Análise de superfície - direções cristalinas em filmes cristalinos ultra-finos.
5) Análise e caracterização de nanopartículas aderidas a superfície do material.
6) Modificação de materiais com feixe de íons (implantação de impurezas e irradiação)
Fonte: Gerência de Comunicação do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies
Compartilhe:
Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies O Instituto, Serviços, Faça Parte, Fale Conosco
Engenharia de Superfícies Notícias, Artigos e Patentes, Midiateca, Eventos, Blog
O Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies é um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) do CNPq
Apoio
O Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies, um dos INCTs do CNPq, reúne e articula em nível nacional os melhores recursos humanos e de infraestrutura em engenharia de superfícies. O instituto propõe uma estreita colaboração entre grupos de pesquisa e sistemas produtivos a serviço do crescimento sustentável do Brasil pela via da inovação tecnológica.
Desenvolvido por TUA Tecnologia