quarta-feira, 24 de novembro de 2021 15:44
A rugosidade de uma superfície pode fazer muita diferença no desempenho do material. Ela define, por exemplo, a tendência à adesão de um revestimento a determinado substrato.
Por isso, o controle da rugosidade é muito importante em aplicações como próteses, nas quais a superfície deve aderir ao tecido biológico. Também em catalisadores, nos quais uma topologia variada aumenta a área de contato do material com o ambiente, na qual ocorrerão as reações de catálise.
Um trabalho liderado por um pesquisador da UFSC, participante do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies, mostra que é possível controlar o perfil de rugosidade da superfície de materiais poliméricos controlando o tempo de exposição desses materiais ao plasma não térmico. Nesse tipo de plasma, os elétrons estão a altas temperaturas (milhares de graus Celsius) enquanto os íons e átomos neutros se encontram à temperatura ambiente.
Os autores do estudo prepararam amostras com quatro polímeros amplamente usados na indústria e as expuseram a plasma não térmico por 5, 20, 60 e 100 minutos. As amostras foram analisadas após cada tratamento, inclusive por microscopia de força atômica (AFM). A análise dessas micrografias revelou as diferentes rugosidades obtidas conforme o tempo de tratamento.
Os resultados permitem determinar qual é o tempo limite para se obter o perfil de rugosidade mais apropriado para a aplicação desejada em superfícies poliméricas.
O artigo científico está disponível em modalidade de acesso aberto em https://www.scielo.br/j/jbchs/a/vBfyFp6fPYjJfPLDXRt6Tdz/?lang=en#
Fonte: Gerência de Comunicação do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies
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